saber como mudar

A capacidade de mudar é fator decisivo para a inovação, eficiência, lucratividade e sustentabilidade do negócio. Porém, apenas reconhecer a necessidade de mudança não basta; é preciso saber COMO realizá-la. As teorias que orientam as intervenções da Kampas valorizam os aspectos conscientes e inconscientes das organizações:

Abordagem sistêmico-psicodinâmica Somando conceitos da psicanálise e das teorias de grupos e de sistemas abertos, considera simultaneamente - e com a mesma relevância - o que ocorre com as pessoas, a relação estabelecida entre elas, a resultante dinâmica do grupo e as necessidades organizacionais (sistema).

Essa abordagem tem se mostrado mais eficaz para lidar com a complexidade dos ambientes empresariais porque as organizações não são apenas racionais e lógicas; ao contrário, as decisões e processos estão sujeitos a fatores diversos como: desejos, fantasias, conflitos, atitudes defensivas e ansiedades – que podem ser conscientes ou inconscientes, além de frequentemente contraditórios entre si.

A abordagem sistêmico-psicodinâmica, portanto, possibilita identificar e estruturar intervenções que consideram o que acontece na organização como resultado do universo intrapsíquico e interpessoal dos profissionais.

Teoria do desenvolvimento do adulto Relaciona-se à capacidade do adulto de desenvolver gradativamente formas cada vez mais complexas de interpretar e atuar sobre a realidade que o cerca.

O desenvolvimento de líderes não é um desafio simples, já que o “currículo da vida moderna” exige que o adulto tenha capacidades mentais e emocionais avançadas, entre elas: 

  • Capacidade de tolerar ambiguidades
  • Perspicácia para reconhecer a interconectividade entre os fatos
  • Intenção de agir para transformar a realidade
  • Habilidade de cocriar soluções inovadoras

Processo de transição Em situações complexas como fusões e aquisições, reestruturação de áreas, mudanças de estratégia, conflito entre sócios, transição de carreira, chegada de um novo líder ou sucessão em empresas, o maior obstáculo não é a resistência ao novo.

Em vez de encarar a situação como pontual e buscar soluções quick-fix, é preciso saber COMO mudar. Toda mudança deve ser entendida como um Processo de Transição no qual é preciso abrir mão do já conhecido e se apropriar do futuro. Entre esses dois momentos, existe a “zona neutra” – uma ótima oportunidade de crescimento e aprendizado.

O Processo de Transição é caracterizado por três etapas, que devem ser respeitadas para gerar mudanças efetivas:

  • Desprendimento do já conhecido – fase caracterizada pela sensação de perda
  • Tolerância à coabitação entre o antigo e o novo – fase caracterizada por insegurança e ansiedade causadas pela incógnita em relação ao futuro (zona neutra)
  • Apropriação do futuro – fase caracterizada pela clareza em relação à nova realidade e a conquista de autonomia para o desenvolvimento contínuo